Reconsidera, UERJ!

Pressione Já!

Por que o Meu Rio tá nessa?

Pressione por uma prova extraordinária aos estudantes da Rocinha!

Quem você vai pressionar? (4 alvos)

Ruy Garcia Marquesreitoria@uerj.br

Tania Maria de Castrosubrei.sr1@gmail.com

Sub-Reitoria de Graduaçãosr1@uerj.br

Comissão Organizadoravestibular@dsea.uerj.br

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Excelentíssimo Senhor Ruy Garcia Marques, Reitor da UERJ.
Senhora Tania Maria de Castro Carvalho Netto, Sub-Reitora de Graduação,

O Rio de Janeiro vem vivendo uma severa crise em vários aspectos, entre eles a segurança. No último domingo, dia do vestibular da UERJ, a Rocinha enfrentou um enorme tiroteio, como infelizmente tem sido cotidiano nas favelas da cidade. O toque de recolher imperou durante todo o dia e os moradores não conseguiram exercer sequer seu direito de ir e vir. Entre eles, os candidatos ao vestibular da UERJ.

Sabemos que para estudantes oriundos dos bairros mais pobres da cidade o acesso e manutenção no ensino superior é ainda mais difícil. A UERJ, primeira no Brasil a adotar as cotas raciais, com certeza sabe disso. Por isso, venho pedir para que o centro acadêmico e a reitoria da universidade reconsidere essa particularidade e aplique um novo exame aos que perderam a prova por causa do tiroteio.

Uma universidade que se diz popular não pode limitar o acesso à vítimas da violência que não foram eles que causaram. Reconsidera, UERJ!

Se você for um alvo dessa campanha e quiser responder publicamente, envie um email para contato@meurio.org.br

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pessoas querem um vestibular extraordinário da Uerj aos moradores da Rocinha!

O discurso da meritocracia diz quem se esforça consegue. Pois é, os alunos de um pré vestibular comunitário da Rocinha fizeram sua parte estudando o ano inteiro para o vestibular da UERJ. 
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No entanto, no dia da prova, um intenso tiroteio aconteceu na favela e ninguém conseguiu sair de casa, fazendo com que estes mesmos que se esforçaram durante todo o ano perderem a prova por causa de uma guerra que não causaram.
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Até agora não houve nenhum posicionamento da universidade sobre o fato noticiado em diversos jornais, ignorando completamente o drama vivido por estes estudantes e o fato deles já serem as principais vítimas dessa guerra.
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A UERJ é conhecida como universidade popular do país, por ter sido a primeira a adotar o sistema de cotas. É muito significativo que moradores daquela que foi durante anos a maior favela da América Latina sejam impedidos de entrar na universidade por culpa da violência. 
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A prova foi no último domingo, dia 17. Por isso, temos pouco tempo para pressionar a Reitoria a abrir uma data extraordinária e permitir que estes e estas estudantes possam ter a oportunidade de entrar na universidade. 
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﻿Pressione já para que a reitoria da universidade reconsidere o edital e dê uma nova oportunidade aos moradores da Rocinha!﻿
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POR QUE O MEU RIO ENTROU NESSA?
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O Meu Rio acredita que uma cidade mais justa, inclusiva e democrática passa obrigatoriamente pela oportunidade de acesso à uma educação pública, gratuita e de qualidade. 
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A UERJ é conhecida como "universidade popular" do país, sendo a primeira a adotar o sistema de cotas. É muito significativo que moradores de uma favela sejam impedidos de realizar um vestibular da UERJ por culpa da violência. 
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﻿Por isso, exigimos que a reitoria reconsidere já a ausência destes alunos e abra uma prova extraordinária!﻿
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